Instituto Gabi aceita doação de material didático que sobrou do ano letivo. Lápis de cor, giz de cera, tintas, papéis, livros e CDs, entre outros itens, podem ajudar no atendimento às 60 crianças e adolescentes atendidos pela ONG.
Seu filho já está de férias? O que você vai fazer com o material didático que sobrou como os lápis de cor, canetas, giz de cera, tinta, livros didáticos, papéis, CDs e DVDs? O Instituto Gabi – ong com sede no bairro de Vila Santa Catarina, zona Sul de São Paulo, que atende cerca de 60 crianças e adolescentes com deficiência aceita doação destes itens, pois tudo pode ser utilizado durante o atendimento das 60 crianças e adolescentes da ong.
“Muitas vezes, estas ‘sobras’ se tornam um problema para muitas famílias, que não têm espaço para guardá-las. Aqui no Instituto Gabi, estes itens têm muito valor”, reforça o presidente da ong, Francisco Sogari – jornalista e professor universitário. “Quem se dispuser a doar, no momento em que trouxer estes materiais, está convidado para conhecer nosso trabalho”.
Quem quiser mais informações, pode ligar para o telefone (11) 5564-7709 ou mandar um email a ONG: contatos@gmail.com
Para quem preferir entregar diretamente, o Instituto Gabi fica na rua Gustavo da Silveira, 128, Vila Santa Catarina, São Paulo.
Sobre o Instituto Gabi
Transformar a dor em caridade não é fácil. Após perder, em fevereiro de 2001, sua pequena filha Gabriele, de apenas seis anos, em um atropelamento, o jornalista Francisco Sogari, que estava com Gabi no momento do acidente, viu-se na situação de dor de tantos pais que perdem seus amados filhos, vítimas da violência. Porém, juntamente com a esposa, a pedagoga Iracema Sogari, ele decidiu transformar sua dor em um gesto de amor: o casal fundou o Instituto Gabriele Barreto Sogari, conhecido como Instituto Gabi.
Instalado no bairro de Vila Santa Catarina, na zona Sul de São Paulo, o Instituto Gabi em poucos anos tornou-se referência no atendimento dos portadores de deficiência. Com o trabalho social, o casal Sogari encontrou um novo sentido para sua vida. “Hoje minha vida mudou completamente. A dor continua, mas vejo que a Gabriele está presente no semblante dos deficientes que são atendidos na casa a ela dedicada”, revela Sogari.
O jornalista divide seu tempo como professor universitário em duas universidades e na gestão deste projeto social. “Ainda encontro tempo para me dedicar à família, sobretudo ao João Filipe, filho de 15 anos, com quem jogo futebol e torço fanaticamente para o Internacional” declara. A esposa Iracema, que é pedagoga pós-graduada, com experiência de mais de 20 anos em educação especial, conhece bem a realidade destas pessoas. “O atendimento do serviço público é deficitário. Uma escola especial é muito cara, passa de R$ 1 mil. As instituições que deveriam acolhê-las acabam encaminhando para nós”, declara Iracema Sogari.
O casal busca a auto-sustentabilidade do projeto. “Conseguimos atender gratuitamente 70 crianças e adolescentes com deficiência. A Prefeitura cobre apenas parte dos gastos. A receita restante provém de trabalho e generosidade, muito empenho na captação de recursos e a resposta de pessoas e empresas que são sensíveis e apostam em nosso trabalho. Queremos que o projeto seja viável, auto-sustentável e gere mais divisas para atender as famílias que batem às portas do Instituto em busca de uma vaga”, conclui Iracema.
Para doar objetos, brinquedos e roupas, ou oferecer trabalho voluntário, deve-se estabelecer contato com o Instituto Gabi, pelo telefone (11) 5564-7709, pelo email institutogabi@terra.com.br ou consultando o site www.institutogabi.org.br.
Muito bom não conhecia.